Nosso cérebro tende a ficar mais ativo quando nos relacionamos com pessoas que julgamos pertencer a um nível socioeconômico semelhante ao nosso. É o que afirmam os especialistas do Instituto Nacional de Saúde Mental, nos Estados Unidos.
O trabalho foi publicado na revista científica Current Biology aponta que este comportamento é determinado pela percepção que as pessoas têm das outras à sua volta.
Como parte do experimento, 23 pessoas com diferentes níveis sociais receberam informações sobre outros indivíduos também com status sociais variados. A equipe usou exames de ressonância magnética para medir a atividade na região do cérebro associada à sensação de prazer.
Os cérebros dos participantes que julgavam ser de status social e econômico mais alto apresentaram maior atividade ao interagirem com outros indivíduos tidos como do mesmo nível. Cérebros de voluntários com status mais baixo também ficaram mais ativos em resposta a indivíduos percebidos como de status semelhante.
"A forma como interagimos e nos comportamos em relação às pessoas que nos cercam é determinada, com frequência, pelo seu status social em relação ao nosso", explicou Caroline zink, responsável pelo estudo. A especialista acrescentou que status socioeconômico não se baseia somente em dinheiro, mas pode também incluir fatores como habilidades, proezas e hábitos.
Por Jessica Moraes
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