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Ainda extremamente comum vermos mulheres desistindo de suas carreiras por conta do casamento, seja para se dedicar à casa e filhos ou por conta do emprego de seus maridos. Prova disso é uma pesquisa recente, realizada pela agência online de anúncio de vagas Catho, que constatou que, entre 13.161 profissionais brasileiros, 28% das mulheres e 5% dos homens abandonaram a vida profissional depois do nascimento dos filhos. Quando são pessoas públicas acontece ainda mais. Indo contra esta maré, vemos algo praticamente inédito acontecer.
No último mês, o ministro norueguês dos transportes, Ketil Solvik-Olsen, anunciou a sua demissão do governo. Ele tomou a decisão para dar prioridade, durante um ano, à carreira da sua esposa, que é médica. O gesto foi saudado como exemplar para a paridade de gênero.
"Foi ótimo ser ministro dos Transportes e Comunicações e, na verdade, eu continuaria a vida toda", disse Solvik-Olsen, membro do Partido do Progresso (direita anti-imigração), que estava no cargo desde 2013.
Foto:Facebook/Ketil Solvik-Olsen
"Mas agora cheguei a uma encruzilhada na vida em que é a vez de minha esposa seguir seu sonho. É um acordo que fizemos há muitos anos", disse ele ao canal TV2 Nyhetskanalen. Ele explicou ainda que sua esposa, Tone Solvik-Olsen, aceitou um cargo de um ano como médica em um hospital infantil nos Estados Unidos.
A decisão dele foi aplaudida nas redes sociais: "Respeitável", "um exemplo fantástico", reagiram os internautas no Twitter. A Noruega, assim como outros países nórdicos, é pioneira nessa questão. De acordo com o último relatório do Fórum Econômico Mundial sobre Igualdade de Gênero, o país está atrás apenas da Islândia. Que bela atitude!
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Ministro norueguês se demite do cargo por carreira da esposa
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