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O que você faria se uma funcionária sua tivesse sido assassinada pelo marido? Luiza Helena Trajano, uma das maiores empresárias do país e grande líder do Magazine Luiza, resolveu fazer a diferença após saber de uma triste notícia.
Sua funcionária Denise Neves dos Anjos, 37 anos, encontrada morta em casa no início de julho, em Campinas, interior de São Paulo. A polícia acredita que o autor do crime tenha sido o próprio marido, também encontrado morto depois. “Ela tinha um plano de carreira, um futuro...”, explica a empresária.
A atitude da empresária foi incrível. Ela resolveu criar um serviço de disque-denúncia na empresa, feito para que os funcionários denunciassem crimes de violência doméstica e familiar contra as mais de 10 mil mulheres da empresa. A iniciativa também acompanha apoio jurídico e psicológico bancados pela empresa e auxílio para informar os crimes às autoridades policiais.
“Sempre trabalhei, estive em debates sobre questões sociais, raciais, mas não pensei que a violência contra a mulher estava tão próxima da minha empresa”, explica. “É uma coisa: a mulher agredida é tida sempre como culpada - pela roupa, por tudo. Tenho pedido para meus amigos - homens e mulheres - denunciarem, não esconderem”, diz a empresária. “A gente evoluiu bastante a condição mulher, mas ainda temos que trabalhar por salários iguais, por exemplo. Violência é algo que não podemos aceitar", disse. Atitudes como esta podem contribuir - e muito - para que o Brasil diminua os índices de feminicídio. Nossos parabéns à empresária!
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