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Quem tem dívidas sabe: é difícil equilibrar o orçamento. Segundo pesquisa da Serara Experian divulgada em agosto, o Brasil já acumula 57 milhões de inadimplentes.
Para conseguir sair do vermelho é necessário descartar um dos objetos para quitar todas as outras prestações. "É um remédio amargo, mas é a melhor maneira. Dê sempre prioridade de corte às prestações com os maiores juros e controle essa situação antes que os problemas fiquem maiores, já que com o nome sujo não é possível solicitar aumento de crédito para quitar os gastos", explica o consultor financeiro e CEO do MoneyGuru, Stanlei Bellan.
Outra sugestão é tentar consolidar uma dívida. "Já tem um bem próprio como uma casa ou um carro? Refinancie a propriedade e use o dinheiro para quitar as dívidas", sugere o CEO. O refinanciamento funciona como um empréstimo pessoal onde a garantia de pagamento é a propriedade oferecida e muitas vezes é a melhor maneira de pegar dinheiro emprestado sem os juros abusivos de um empréstimo padrão.
Após o refinanciamento, todas as parcelas devem ser reunidas em uma só. "Uma vez as parcelas diminuídas, pagando menos do que o limite do orçamento permite, as finanças ficam mais disciplinadas e o custo de vida se ajusta ao bolso e não o contrário", diz o consultor financeiro.
Deve-se trabalhar a verdade: o "eu gasto muito". "Os gastos, resolvemos no curto prazo, cortando-os. Já os ganhos só serão resolvidos no longo prazo, trabalhando mais e melhor e escolhendo investimentos mais adequados. Uma pessoa só cresce financeiramente se souber usar o dinheiro que recebe", finaliza Stanlei.
Por Vila Mulher
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