Decidir qual profissão seguir é assunto sério e o que não faltam são dúvidas na cabeça dos adolescentes. Para tentar escolher muita gente recorre a artifícios como testes vocacionais, mas é importante ficar atento já que eles são apenas uma ferramenta para ajudar no processo de escolha.
O coordenador de vestibulares do Anglo de São Paulo, Alberto Francisco do Nascimento, explica que os testes mostram as tendências dos alunos, mas não decidem por ele. Além disso, é necessário estar atento, pois para terem alguma serventia é necessário que a aplicação seja feita da maneira correta. “Testes vocacionais não podem ser aplicados apenas uma vez, além disso é necessário ter um psicólogo para analisar o resultado.”
O coordenador acredita que a melhor maneira de decidir qual profissão irá seguir é pesquisar, de acordo com ele a escolha é um processo longo que inclui diversos fatores. Ele indica que o estudante comece a pensar nisso desde antes de ingressar no ensino médio. “É importante partir das matérias que tem afinidade, afinal se você detesta escrever como vai ser jornalista?”
Depois ele explica que o estudante deve conhecer o currículo do curso que está pensando em fazer, conversar com profissionais formados e saber mais sobre a rotina de trabalho.
Outra dica que Alberto dá aos jovens é não se deixar levar pelas opiniões dos pais e também pensar em fazer o que gosta e não em ganhar dinheiro. “Ganhar dinheiro é uma conseqüência, se você for bom pode ganhar dinheiro em qualquer profissão.”
O coordenador acredita que a indecisão dos jovens não seria tão grande se as escolas ajudassem na escolha desde cedo. “Seria ideal se as escolas começassem a dar para os adolescentes uma visão do mundo desde a sétima, oitava série, por exemplo. Dar vivência, levar a museus e faculdades, por exemplo.” A dica vale para os pais também.
Por Larissa Alvarez
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