Você é louca por sexo e a alegria da vida era saber que o amado também estava sempre a postos quando o desejo batia. Não importava o lugar, toda hora era hora para um bom exercício a dois. Mas aí, ele começou a se empolgar menos, evitar mais. O problema, que vai parar no consultório de médicos e psicólogos, deve ser discutido e analisado. Saber a origem da falta de apetite pode ajudar o casal a voltar à ativa com tudo.
Estresse físico e emocional pode resultar em falta de vontade de muitas coisas, inclusive de sexo. Falta de comunicação entre o casal também é causa. Se você não conversa com seu parceiro sobre o que prefere na cama e não tem um diálogo sobre a vida sexual dos dois, a noite (a tarde ou a manhã) vira rotina e a empolgação some. Sexo não é tarefa a ser cumprida, como outras na vida de um casal. “O diálogo deve ser franco e aberto para assuntos sexuais sejam eles pedidos, dúvidas, fantasias, propostas. A comunicação é uma peça-chave para uma vida sexual saudável e prazerosa, além de fortalecer os vínculos e aproximar as aspirações sexuais dos dois”, explica a psicóloga Bia Areias, autora do livro “Sexo sem Amarras”.
Mas às vezes, nem só com conversa se resolve o caso. Muitos homens acabam em consultórios, tratando a falta de apetite. Isso porque o desejo não é tão simples como parece. É preciso que corpo e mente estejam em sincronia. Impulso, motivação e vontade, juntos, autorizam o cérebro a “querer”. Se o problema for no impulso, é provável que os hormônios não estejam como deveriam. A testosterona, no caso deles, pode estar desequilibrada e é preciso ajuda profissional. Entre as outras questões fisiológicas estão problemas de ereção e ejaculação precoce- e até trauma com relação ao tamanho do pênis.
Mas dentro de um homem sem desejo pode estar outro, com a auto-estima no chão. As condições externas influenciam mais do que se imagina e a pressão no trabalho também pode resultar em mau desempenho na cama. Aí, terapia pode ajudar a detectar essas insatisfações, independente da origem.
“Uma vida sexual satisfatória contribui para o equilíbrio emocional e vice-versa diminuindo a ansiedade, depressão e baixa estima. Podemos até mesmo avaliar nosso grau de equilíbrio pela qualidade de prazer e satisfação manifestados na atividade sexual”, avalia Bia.
Freud já escrevia que sexo é instinto em estado puro. Por causa dele, animais pulam cercas e seres humanos se arrumam, se exibem, se aperfeiçoam, “avançam” e, deliciosamente, se reconciliam. E melhor, descobrem um elo que dificilmente outra experiência pode dar. “O sexo é um grande fator de equilíbrio emocional. Necessitamos tanto dele quanto do pão que nos alimenta e nos mantêm vivos. Ele está presente em nossas vidas continuamente - estejamos acordados ou dormindo”, finaliza Bia.
Intimidade e tempo de relacionamento podem fazer a diferença na hora de acertar os ponteiros. Os dois lados devem se esforçar no jogo da sedução e tentar fugir da rotina. É como se o casal precisasse se reconquistar. Aí, vale tudo. Massagem erótica, terapia, dança do ventre, novas posições. Apimentar pode ser a salvação.
Por Sabrina Passos (MBPress)
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