Se no universo masculino a masturbação está presente desde a adolescência, no feminino é um tabu que vem sendo derrubado aos poucos. Hoje, a mulher moderna se toca mais, conhece mais o próprio corpo e pode dar as direções para que, numa boa parceria entre as mãos e o resto do corpo, ela e o amado alcancem o prazer.
O melhor de tudo isso é que elas agora estão descobrindo (e aproveitando) o bom prazer que vem da masturbação. Para algumas mulheres, ele pode ser até melhor que o da penetração em si. Isso porque a correta manipulação do clitóris leva muitas delas à loucura na velocidade da luz.
Se não for a responsável pelo orgasmo em si, a masturbação da região genital feminina pode ser usada como ótima carícia preliminar, fazendo com que o aquecimento para a penetração seja ainda mais estimulante. "Mas é preciso tomar cuidado porque algumas mulheres já se satisfazem com a masturbação e perdem o interesse na penetração", explica a Gina Strozzi, psicóloga, especialista em sexualidade humana. Isso significa deixá-lo literalmente na mão.
Ela lembra ainda que muitos casais não qualificam a masturbação como ato sexual, mas é preciso respeitar os contratos que cada um estabece. "Para o homem a masturbação é muito mais comum do que para a mulher. E mesmo com isso mudando, a partir da revolução sexual feminina, ainda há muitas que não se tocam ou permitem ser tocadas", lamenta.
Um caso onde as mulheres se sentem melhor com a masturbação é quando sofrem de vaginismo ou outros transtornos do desejo sexual. "Se o homem souber manipular bem a região, pode fazer com que a penetração facilite mesmo. Mas não podemos generalizar, afirmando que em todos os casos a masturbação é melhor que a penetração. Isso varia tanto entre as pessoas quanto entre os casais", afirma Gina, que é também articulista da revista Releitura, da Garimpo Editorial.
Além disso tudo, Gina explica que é preciso estar atento à importância da masturbação com as novas formas de relacionamento. A internet, por exemplo, deu a essa boa manipulação um status primordial na hora de manter relações à distância. "O sexo virtual se baseia muito na masturbação. Em casa, de maneira segura, as pessoas podem fazer sexo, se transformar, ser quem quiser. A manipulação dos genitais é muito importante na erotização e está mais ‘popular’ agora, com o universo menos restritivo".
Nesse caso, é a liberdade sexual tomando novas formas. É a virtualização do prazer - que pode começar sempre com você mesmo. Sozinhas ou com a mãozinha do parceiro, é preciso deixar essa manipulação mágica mostrar seus poderes.
Por Sabrina Passos (MBPress)
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