Foto - Divulgação Insituto Wyss
Bioengenheiros do Instituto Wyss, da Universidade de Harvard, criaram um chip que pode ser o substituto de animais usados em testes de laboratório. Chamada de Organs-on-Chips (órgãos em chips, em tradução), a tecnologia imita com fidelidade a fisiologia dos complexos órgãos humanos e, portanto, poderia substituir sem problemas os bichinhos.
Fora o fator ético de não se ter mais uma cobaia para testes (sem bichinhos, sem sofrimento!), também há a questão da eficiência, já que nem sempre os testes em animais saem do jeito esperado, dada a diferença entre as reações do nosso organismo e do organismo dos animais.
Funciona da seguinte forma: os chips são confeccionados com canais minúsculos, os quais são recheados com células e tecidos humanos vivos, conservados em um fluído para garantir que esse novo ecossistema tenha as mesmas condições apresentadas em um corpo humano.
Até o momento os cientistas conseguiram reproduzir órgãos como pulmão, fígado, intestino, rim e medula óssea e eles afirma que é possível aplicar o mesmo processo para desenvolver qualquer órgão humano - aliás, esse é o objetivo: criar um corpo inteiro com esses chips.
"A plataforma fornece, pela primeira vez, uma janela para dentro do funcionamento interno dos órgãos humanos, sem a necessidade de invadir um corpo vivo", explicou por um comunicado James Coon, um dos responsáveis pelo projeto e também CEO da startup Emulate, empresa por trás da tecnologia.
Se tudo der certo, além de acabar com testes em animais, será possível obter os efeitos de um remédio em células de forma mais segura, mais rápida e também com resultados personalizáveis para cada paciente.
Por Tissiane Vicentin
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