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Só quem tem um parente com dependência química sabe o quão difícil é essa questão na família. Quando a pessoa dependente aceita o tratamento, meio caminho já está andado para alcançar o maior objetivo: acabar com o vício.
E para que o tratamento do paciente com dependência química ou transtorno mental tenha sucesso, alguns aspectos são fundamentais, entre eles o apoio e proximidade da família. Segundo Amanda Carvalhais, psicóloga e coordenadora terapêutica da unidade Maia Prime, a família desempenha o papel mais importante do tratamento, pois serão eles que receberão o paciente tratado e reorganizado para voltar a enfrentar a sociedade novamente.
"Gosto de falar às famílias que os pacientes não são nossos, mas sim deles e, por isso, precisamos da família com papel ativo durante todo o processo de internação para que juntos consigamos o melhor resultado". A especialista ressalta que a presença da família é cobrada em todas as visitas, assim como o carinho nos telefonemas e, principalmente, a imposição de limites em cada contato e a continuidade das rotinas, normas e regras que o paciente reaprendeu na internação após sua alta médica.
Amanda afirma que para auxiliar no tratamento, a família inicialmente precisa buscar o conhecimento teórico sobre a patologia do paciente, conhecer e aceitar o diagnóstico para compreender o estado psíquico e físico que o paciente se encontra.
"A equipe terapêutica indica para cada família grupos de autoajuda com a finalidade de fazê-la compreender a doença e aprender com outras famílias a melhor forma de lidar com o paciente", explica.
Amanda conta que muitas vezes a família acredita que o seu problema é o maior do mundo e, nos grupos, ela entende que seu problema não é único, que existe solução, basta aceitar e enfrentar.
Para a especialista, a família não deve ausentar-se em nenhum momento . " A família não deve tratá-lo com pena como se ele fosse vítima da situação, não deve acreditar que a culpa é somente do outro e que ela própria não precisa de ajuda e de conhecimento, não deve ter a ignorância de achar que já sabe de tudo e que toda orientação e explicação das condutas terapêuticas e médicas é sem importância e, principalmente, não tratar o paciente com indiferença, com palavras e atitudes rudes fazendo com que ele se sinta mais culpado e menos amado por sua família", completa Amanda.
Por Vila Mulher
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