Foto/Reprodução quardian.co.uk
A antiga discussão do uso do véu e da burca pelas mulheres muçulmanas deu mais um passo. Na terça-feira (02), a comissão de assuntos constitucionais da Itália aprovou o projeto de lei que proibe o uso público da burca, do niqab (um dos tipos de véu) e de qualquer véu que cubra a face.
O projeto de lei, de autoria de Souad Sbai, integrante marroquina do Povo da Liberdade (PDL), partido do premier Silvio Berlusconi, foi apoiado pela Liga Norte, partido de coalizão do governo. O Partido Democrata, principal opositor, votou contra e a maioria dos outros grupos parlamentares se absteve.
Na Itália, a aprovação da lei garante a segurança da população, já que o véu impede de descobrir a identidade da pessoa, e também o fim ao sofrimento de muitas mulheres, que são obrigadas pelos maridos a usar indumentária. "Na França, Bélgica, e até no Azerbaijão muçulmano, essa lei se tornou uma realidade e encerrou os protestos de mulheres árabes e muçulmanas, o que apenas mostra como ela é esperada", diz Souad Sbai.
Quem descumprir a lei e forçar uma mulher a usar véus em público será punido com multa de € 30 mil (US$ 43 mil) ou até mesmo ser condenado a até 12 meses de prisão. Na França, cuja lei vigora desde 11 de abril, a violação acarreta em multa de € 150 (US$ 215), aulas de cidadania e inclusive o registro de antecedentes penais.
Vocês acham que essa lei é mais um passo para a libertação da mulher ou ela coloca em xeque parte da cultura muçulmana?
Por Juliana Falcão (MBPress)
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