Diarréias, vômitos, urticárias, inchaço dos olhos e da boca, problemas respiratórios e até o risco de reações anafiláticas que levam à morte são alguns dos sintomas sofridos por pessoas que, muitas vezes sem saber, são portadores de alergia alimentar. O mal vem crescendo entre a população brasileira, mas a boa notícia é que, se receber o diagnóstico com precisão, o paciente é capaz de encontrar alternativas para sua dieta e viver com tranqüilidade.
A pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo, Renata Rodrigues, especialista em alergia alimentar, explica que o problema decorre de uma resposta anormal do organismo a determinadas proteínas presentes nos alimentos. Um grupo de oito alimentos responde por até 90% das alergias alimentares: leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar. Os quatro primeiros são mais comuns em crianças e os demais, em adultos.
“A alergia pode se manifestar em qualquer fase da vida. Nas crianças, pode-se dizer que é resultante de uma imaturidade do sistema imunológico, e por isso acaba passando com os anos e a maturidade do organismo”, diz Dra. Renata. “Uma vez diagnosticada alergia a determinado alimento, o paciente deverá procurar com seu médico e/ou nutricionista substituições que supram as necessidades nutricionais”.
Mas, é preciso estar atento. Pelo fato dos sintomas da alergia alimentar serem muito comuns a outras doenças, existe o “superdiagnóstico” (falso) e a restrição desnecessária do alimento. A avaliação do médico experiente será sempre a melhor forma de se estabelecer o correto diagnóstico.
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Por Adriana Cocco
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