A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira em pacientes com a doença há mais de um ano. Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, que usa eletrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, aplicaram uma estimulação cerebral profunda em seis pacientes. Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Por essa razão, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Durante a investigação, a equipe de cientistas canadenses instalou os dispositivos no cérebro dessas seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano. Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipótalamo de 5% e outro, 8%. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.
Por Jessica Moraes
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