Um estudo dinamarquês publicado na revista "British Medical Journal" avaliou o uso dos analgésicos usados no dia a dia para tratar inflamações e constatou que eles podem causar dois tipos de arritmia cardíaca.
O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e consequentemente, até mesmo à morte.
A pesquisa usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os antiinflamatórios não esteróides e os antiinflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.
Ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam essa incidência.
Os pesquisadores acompanharam mais 30 mil diagnosticados com essa doença pela primeira vez e na comparação entre os usuários dos antiinflamatórios e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável.
Ambos os grupos que tomavam os analgésicos apresentar um risco bem maior do que o do grupo que não usou nenhuma das medicações.
Pela observação dos pesquisadores, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.
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