Interrupções na respiração durante o sono, devido à obstrução das vias aéreas por alguns minutos caracterizam a apnéia obstrutiva do sono. A doença normalmente vem acompanhada por um conjunto de sintomas, como a sonolência excessiva diurna, patologias cardiovasculares, neurológicas e alterações comportamentais.
“De 2 a 4% da população sofre de apnéia do sono”, comenta a dra. Sonia Maria Togeiro, presidente da Comissão de Distúrbios Respiratórios do Sono da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). “O portador possui ronco alto e constante, com alguns engasgos. É um sono de má qualidade, que ainda pode provocar sérios riscos à memória e à concentração”.
Há pessoas que convivem anos com os sintomas, a ponto de se habituarem. Nem percebem que estão doentes, portanto não procuram um especialista. No entanto, o diagnóstico tardio pode provocar complicações cardíacas, acidentes durante o trânsito ou trabalho pela má qualidade do sono, ou até mesmo a morte enquanto se dorme.
Nos casos moderados e graves de apnéia, o tratamento utilizado se baseia em um equipamento chamado CPAP (pressão positiva contínua na via aérea) que funciona como um inalador e depende que o portador use uma máscara noturna, acoplada a um aparelho de pressão positiva. Ele gera e envia fluxo de ar, abrindo a faringe e normalizando a respiração. Porém, a perda de peso é essencial para os obesos”, adverte a dra. Sonia Maria.
Fique atenta aos sinais e fatores de risco: hipertensão;obesidade; ronco muito alto e habitual, pescoço grosso, queixo pequeno ou posicionado para trás, amídalas e adenóides volumosas (em crianças); sonolência; alteração de memória e sono de má qualidade.
Fonte consultada - Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT)
Por Karina Conde
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