Foto João Miguel Júnior. Divulgação TV Globo
Na quarta-feira (10), Reynaldo Gianecchini confirmou que estava com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que ataca os linfonodos (gânglios), sistema responsável por proteger nosso organismo de infecções. A informação foi dada pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio Libanês, onde o ator está internado.
Segundo Dr. Carlos Chiattone, diretor da Associação Brasileira Hematologia e Hemoterapia, quando a região dos gânglios fica debilitada, o portador se expõe às mais diversas infecções. "A gripe que antes era combatida naturalmente pelo organismo, pode se tornar algo muito mais grave, por exemplo", explica.
O principal sintoma da doença é um inchaço indolor dos linfonodos, popularmente conhecidos como ínguas. "Outros sintomas são febre, suores noturnos intensos e excessiva perda de peso. Como estes também são sintomas de muitas outras doenças, caso persista uma íngua, um suor noturno intenso e febre por mais de 10 dias, o ideal é procurar um médico", orienta Dr. Chiattone.
A maioria dos linfomas, segundo o especialista, é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos. E há ainda a imunoterapia, que é realizada com aplicação de anticorpos monoclonais e pode ser feita isoladamente ou associada à quimioterapia. "Atualmente, qualquer paciente diagnosticado com a doença tem cerca de 60% a 70% de chance de cura, de acordo com as estatísticas", afirma o doutor.
Há cerca de um mês, Reynaldo Gianecchini passou por uma cirurgia de hérnia inguinal. Depois do procedimento, o ator teve uma reação alérgica no corpo todo e uma infecção na perna, o que aumentou os gânglios. O infectologista David Uip, médico integrante da equipe que cuida do estado de saúde de Gianecchini, disse que agora estão cuidando somente da garganta com o uso de antibióticos. A quimioterapia do ator deve começar na próxima semana.
Por Caroline Belleze Silvi (MBPress)
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