O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, menciona uma certa insegurança na Anvisa em relação uso de inibidor de apetite e afirma que em até 20 dias a instituição decidirá se a sibutramina sairá do mercado.
Há divergências na Anvisa em relação ao uso de medicamentos a base de sibutramina. Segundo o presidente, enquanto a equipe técnica defende a manutenção da comercialização da substância, a câmara técnica, que assessora a Anvisa, acredita que a sibutramina deve ser retirada do mercado. A sibutramina já foi retirada do mercado em vários países, como Europa e Estados Unidos.
Durante o programa "Brasil em Pauta", com transmissão pela TV NBR, do governo federal, Barbano afirmou que todo medicamento precisa ser monitorado."Todo medicamento tem risco quando utilizado", afirmou. Ainda de acordo com presidente da Anvisa, em até 20 dias a agência deve chegar a um entendimento sobre a sibutramina.
Médicos especializados no tratamento de obesidade, associações e sociedades médicas do setor defendem o uso do medicamento que atuam no cérebro dos pacientes. Uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, responsável por regular a sensação de fome e de saciedade. Em fevereiro, a Anvisa divulgou uma nota técnica que recomendava evitar o uso dos remédios: sibutramina, a anfepramona, o femproporex e o mazindol. O argumento é que estas medicações poderiam provocar efeitos colaterais como problemas cardíacos.
Por Catharina Apolinário
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