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Em grandes metrópoles como São Paulo, é inevitável sofrer com a poluição sonora. Mais do que desconforto, o ruído excessivo pode provocar problemas auditivos sérios e aumentar o estresse, ocasionando até depressão. É isso que adverte o médico Paulo Roberto Lazarini, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO).
O alerta decorre do Relatório Anual da Ouvidoria-Geral do Município, no qual as reclamações contra o barulho ficaram em terceiro lugar, após as relativas a atendimento e à poda de árvores.
Lazarini explica que o ruído constante e acima de 85 decibéis pode provocar, em casos de exposição contínua, até a perda de audição. Além disso, também pode causar irritabilidade, distúrbios do sono e, em algumas situações, intensificar queixas emocionais, como ansiedade e depressão.
"É fundamental que haja fiscalização pelos órgãos públicos e orientação da população em geral para que não produza nem se exponha a ruídos excessivos, melhorando a saúde auditiva da coletividade", defende Lazarini.
O especialista lembra que é muito comum, por exemplo, que motocicletas circulem com o escapamento aberto, propositalmente ou por falta de manutenção, o que aumenta o ruído destes veículos, causando danos à saúde do condutor e das demais pessoas expostas ao barulho.
Por Vila Mulher
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