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A cólica já faz parte do ciclo menstrual da mulher. Algumas sentem apenas uma dorzinha chata que incomoda bastante e outras sofrem com uma dor muito forte que acaba interferindo no dia a dia da mulher.
Nos primeiros dois ou três anos após a primeira menstruação não é tão comum ter cólica. A partir do momento o ciclo se torna regular, cólicas passam a ser moderadas e intensas podendo afetar algumas jovens. Após a primeira gravidez, há chances de a intensidade da dor diminuir por causa de alterações na musculatura do útero.
De acordo com a ginecologista Erica Mantelli, a mulher precisa dar uma atenção especial à cólica quando ela for muito forte. "Em alguns casos a mulher pode ter uma sensibilidade à dor ou pode ser um sinal de doenças como endometriose, mioma e pólipos no útero", explica.
Apesar de estudos mostrarem que a cólica menstrual (dismenorréia) atinge 65% das brasileiras, a mulher não precisa se acostumar com essa dor.
Normalmente a cólica menstrual é desagradável, incômoda, mas a boa notícia é que ela melhora com medidas caseiras e medicamentos comuns. "A cólica é ocasionada pelo aumento da prostaglandina responsável pela contração da musculatura do útero. Essa substância contrai o útero justamente para eliminar o endométrio, em forma de sangramento, quando o óvulo não foi fecundado. O endométrio é a camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião", ressalta a ginecologista.
Se você sente dores fortes durante a menstruação, informe seu ginecologista para que ele possa investigar se há algo mais sério por trás do desconforto. "Caso a dor abdominal continuar durante as relações sexuais e ainda provocar alterações intestinais, pode ser grande motivo de preocupação", alerta Erica.
A mulher que reclama de dor a ponto de não querer levantar da cama por causa da cólica, é importante que ela procure o ginecologista para um diagnóstico precoce.
Por Vila Mulher
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