Dia 5 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística. A fibrose cística (ou mucoviscidose) é uma doença genética que compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação.
A fibrose cística afeta os aparelhos digestivo e respiratório e as glândulas sudoríparas. O paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de alimentar-se bem. Apresenta também maior número de evacuações diárias.
No entanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias. Outros sintomas são tosse com secreção produtiva, pneumonias de repetição, bronquite crônica.
Mulheres portadoras de fibrose cística têm mais dificuldade para engravidar, porque o muco cervical mais espesso dificulta a passagem dos espermatozóides. Já em homens portadores da doença, 98% são estéreis, embora tenham desempenho e potência sexual absolutamente normais.
O diagnóstico da doença é feito através de testes: o teste do suor, genético, dos recém-nascidos e do pezinho. A doença acomete 20% da população, normalmente com o gene da fibrose, porém sem sintomas.
O tratamento da fibrose cística é fundamental, pois garante a reposição necessária de sódio ao organismo, especialmente nos dias de calor. É recomendada uma dieta rica em calorias sem restrição de gorduras, também uma suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão e reposição das vitaminas A, D, E, K.
Além disso, devem ser feitas inalações diárias com soro fisiológico, broncodilatadores ou mucolíticos, conforme as características da secreção, fisioterapia respiratória para facilitar a higiene dos pulmões e prescrição de antibióticos em casa ou no hospital, nos casos mais graves.
O tratamento garante aos pacientes vida mais longa e de boa qualidade.
Por Jessica Moraes
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