A máquina é inédita na rede pública e a técnica é indolor. Chega ao SUS a fim de tratar pacientes que não podem passar pela cirurgia tradicional contra o câncer e já se mostra uma arma a mais contra o tipo de tumor que mais mata no País e no mundo, o câncer de pulmão.
Sem nenhum corte ou dor para o paciente. Esta é a nova realidade da tecnologia para o tratamento de câncer de pulmão que chegou ao Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). O equipamento foi testado em sete pessoas ao longo deste ano e deve ser utilizado em pessoas que tem alguma contraindicação para cirurgia tradicional, que é considerada dolorosa e delicada.
O novo procedimento é chamado de é radioterapia estereotáxica extra-crânio (SDRT, na sigla em inglês) e nada mais é do que feixes finos e precisos de radiação elevada que provocam a necrose das células que causam o tumor. Bastam aplicação de três sessões de pouco mais de uma hora, com intervalo de dois dias, para destruir o câncer de pulmão.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão é tipo de tumor que mais mata no Brasil e no mundo. Além de não provocar dor, a recuperação das sessões de radiocirurgia é rápida e o paciente pode sair direto para suas atividades cotidianas.
A técnica só é indicada para pacientes que não têm condições de passar por uma cirurgia tradicional, acordo firmado em protocolo internacional. O tumor deve ainda ter até 5 centímetros de diâmetro e estar afastado de regiões vitais, como o coração.
Por Catharina Apolinário
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