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Entre tantos contraceptivos, o DIU está entre os mais usados pelas mulheres do mundo inteiro. Porém em alguns casos, este método, que impede a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, ou seja, evita a gravidez, ainda pode colaborar com infecções.
Por ser um corpo estranho no organismo, ele pode ajudar na proliferação de bactérias e agravar quadros de infecção. Com o tempo, essas infecções são capazes de comprometer as tubas uterinas, obstruir os canais, formar infecções pélvicas e até gerar abcessos (acúmulo de pus) na região. E isso tem como principal consequência o risco de fertilização. Por isso, mulheres que se encaixam nesse quadro, como as que têm alguma doença sexualmente transmissível ou sangramentos com origem desconhecida.
O DIU é principalmente usado por mulheres que não podem fazer uso de pílulas ou injeções ou que estejam amamentando. Sua praticidade também é um grande atrativo, pois depois de implantado, a mulher pode ficar com o dispositivo por cinco anos. Mas como qualquer outro meio, ele também tem suas contraindicações. É comum sentir cólicas muito fortes e ter sangramentos mais intensos no período menstrual.
Especialistas confirmam que, embora o método seja eficiente para mulheres que não querem engravidar, as taxas de erro do DIU tradicional, aqueles feitos de cobre, chegam a apenas 3%, já aqueles a base de hormônios caem para menos de 1%, por isso, aquelas que desejam, futuramente, ter filhos, precisam rever o uso deles devido aos riscos citados acima.
Com os problemas causados pelas infecções, como a infecção pélvica generalizada e o acúmulo de pus na região, as mulheres que querem ser mãe devem buscar outros meios de contraceptivo. Agora, quem já faz uso deve observar se não há sinais de odor na vagina, dores pélvicas, corrimento e febre. Caso haja presença de alguns destes sintomas, procure seu médico imediatamente.
Por Kelly Jamal
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