A fluência na língua inglesa deixou de ser diferencial no mercado de trabalho, tornou-se praticamente obrigatória para exercer diversos cargos. Porém, segundo uma pesquisa, 52% dos profissionais não falam mais de uma língua. O levantamento, realizado pelo portal Trabalhando.com, revelou que 18% são fluentes em inglês e apenas 3% falam mais de três línguas.
Segundo o professor Denilso de Lima, um dos motivos é o fraco ensino de língua inglesa no Brasil. "Proliferam cada vez mais e mais os cursinhos de inglês ávidos por vender material e ganhar dinheiro às custas do povo. Já as escolas de inglês mais sérias e engajadas são prejudicadas pelo mal exemplo e serviço das más escolas", afirma.
Denilso ainda defende políticas públicas de ensino da língua. "É inconcebível o fato de que nosso país quer ocupar lugares de destaque no mundo (ONU, FMI, G20, etc) e ser totalmente incapaz e ineficaz em formar falantes em língua inglesa ao longo de 12 anos de ensino regular".
Com grandes eventos marcados para acontecer por aqui nos próximos anos, a realidade preocupa o professor. "As escolas dizem que seus alunos são níveis avançado. No entanto, eles não são avançados. Continuam sendo intermediário, portanto, incapazes de se comunicarem em situações cotidianas mais complexas. Para atender eventos esportivos grandes, com um fluxo enorme de pessoas de outros países, o nível linguístico deve ser o mais avançado possível", conclui.
Por Lívany Salles
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