Encarar a demissão com maturidade pode ajudar a entender os motivos que levaram a empresa a tomar esta decisão.
Trabalhar em empresa privada não é garantia de emprego para sempre, muitas vezes, quando menos se espera, a companhia anuncia um corte de gastos e você pode estar entre os demitidos. E aí, como lidar com a situação?
Na maioria dos casos o sentimento de desvalorização é um dos primeiros pensamentos, quase sempre acompanhado de amargura e justificativas que a coloque em posição de vítima.
Segundo a consultora organizacional e psicóloga, Meiry Kamia a tranquilidade é fundamental nestas situações. Empresas sérias sabem da importância de um trabalho na vida familiar e nas consequências que um desemprego representa, por isso só tomam estas decisões quando não existe outra saída.
"Nestas horas é comum ouvir coisas do tipo, "fui demitido porque eles preferiram manter o puxa saco. Eu, como não puxo saco... acabei sendo demitido." Uma reação prejudicial, pois impossibilita o demitido de fazer uma reflexão honesta sobre quais os verdadeiros motivos que acarretaram sua demissão", explica.
O raciocínio das empresas na hora de escolher quem vai para a rua é bastante simples: vai embora o funcionário que menos se destaca, aquele que não fará tanta falta. Desempenhar as funções do seu cargo com louvor não é garantia de nada, segundo a consultora. O essencial todo mundo faz, ou pelo menos deveria fazer. O empregado que se destaca vai além de suas funções, é proativo, procura resolver os seus problemas e ajudar aos outros. É aquele que sempre tem uma palavra de conforto na hora da necessidade, que é lembrado com saudade nos dias em que falta.
Por isso é tão importante encarar a demissão com maturidade, explica Meiry. "A maturidade e a calma mostrarão as verdadeiras razões para a demissão. O melhor exercício para o demitido é se perguntar o que os outros têm que ele ainda não desenvolveu", ensina.
Para quem ainda não viveu esta situação a dica da consultora é simples: Fique atento ao seu trabalho. Pergunte-se se você faz falta quando não aparece, quais são as suas qualidades que mais contribuem para a empresa e tente analisar se o seu perfil profissional é facilmente substituível. Se o resultado da reflexão não for positivo é hora de mudar esta realidade.
Por Mariana Benjamim
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