Embora seja indiscutível a conquista das mulheres no mercado de trabalho, é contraditório apresentar dados que revelam a média salarial inferior delas em relação a dos homens.
No mundo dos negócios parece que o gênero ainda faz uma diferença, ao menos para os números. Veja: o nível de escolaridade feminina se mantém superior à masculina desde a década de 90. Entretanto, os salários não são nada igualitários: pesquisas revelam que elas ainda ganham, em média, entre 15% a 25% menos que os homens.
Quando o assunto é posição de destaque nas empresas, apenas 63 ocupam cargos de gerência dentro das 300 maiores corporações, segundo o livro "Amélia, Adeus", do autor Julio Lobos.
As barreiras que separam homens e mulheres no mercado de trabalho são bem sutis, mas existem, na visão da psicóloga Meiry Kamia. "O que se percebe é que as mulheres executivas ainda sofrem com as amarras dos papéis sociais tradicionais", escreve a especialista.
É difícil para os homens perderem as mulheres submissas. É difícil para os filhos perderem a mãe cem por cento disponível. "Ao adentrarem no mundo dos negócios, as mulheres acabam gerando mudanças profundas no nível dos papéis sociais, o que gera muita angústia não só para as próprias mulheres, mas também para os homens e filhos, que precisam aprender a lidar com essa uma outra imagem de mulher", finaliza.
Por Lívany Salles
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