Grande parte das grandes organizações já encerrou suas inscrições para as vagas de trainee. Quem não quis ficar de fora e mandou o currículo, além de cruzar os dedos para ser selecionado, precisa também se preparar bastante para o processo seletivo.
"Depois de escolher as oportunidades que atendem às expectativas pessoais e de carreira do candidato, é hora de buscar informações sobre o perfil da empresa, como visão, valores, missão e seus produtos e serviços", adianta Celso Bazzola, diretor da Bazz Estratégia e Operação de RH.
Outro ponto importante é procurar se atualizar sobre a área de atuação e sobre o que acontece no mundo. "Sem dúvida, o candidato que conhece o mercado de trabalho e as empresas do ramo, está ciente das tendências do setor, sejam tecnológicas ou de produtos, e está antenado sobre eventos culturais e políticos pode obter melhores resultados no processo seletivo", diz Celso.
O diretor da Bazz Estratégia e Operação de RH conta que a empatia entre selecionador e candidato não começa na entrevista, mas sim no currículo. "Um bom detalhamento do currículo ajuda na identificação do profissional". Depois disso, vêm a dinâmica de grupo, um dos critérios mais utilizados neste tipo de seleção, e as entrevistas individuais. Todas estas etapas avaliam as características do candidato a trainee.
"A postura pessoal e profissional, a forma de conduzir questões polêmicas e desafios e a capacidade de trabalhar em grupo com pontos de vista diversificados também são pontos avaliados com rigor pelos selecionadores", alerta. "Nas etapas finais, as observações passam a ser mais técnicas e de possíveis resultados que o candidato poderá oferecer para si próprio e para a empresa", completa.
Certos deslizes são imperdoáveis durante o processo seletivo. O diretor enumera alguns: "Informações incoerentes entre o que foi declarou no currículo e o que realmente foi realizado, excesso ou ausência na participação de dinâmicas e falta de valorização das ideias de outros participantes são atitudes que podem colocar tudo a perder."
De uma maneira geral, Celso define que o trainee almejado por todas as empresas é engajado, ágil, sabe compartilhar inteligência e experiência no trabalho em grupo e agregar valores nos trabalhos realizados. "Ele também tem a capacidade de entender e direcionar suas ações para a estratégia da empresa e de focar nos resultados visados pela empresa como um todo ou apenas em um dos departamentos."
Alguns candidatos a trainee estão buscando a primeira oportunidade. Já outros fizeram estágios desde o primeiro ano de faculdade. Esse grau de experiência pode sim fazer diferença, mas Celso comenta que tudo depende da estratégia traçada pela organização. "Se ela objetivar resultados a curto e médio prazo, os mais experientes podem ser uma boa opção. Porém, se o foco for o resultado a médio e longo prazo, poderá optar pelos inexperientes que serão formados em todos os quesitos."
Por Juliana Falcão (MBPress)
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