Dizem que religião não se discute. No ambiente de trabalho, então, o tema pode gerar muita polêmica e criar um clima desagradável entre os colegas. Na legislação consta que a liberdade de crenças é um direito de todo cidadão. Portanto, apenas no caso de inconvenientes causados por esse motivo é que o colaborador deve ser alertado.
Especialistas em recursos humanos aconselham que o assunto deve ser evitado, assim como símbolos e imagens. Manifestações religiosas, nem pensar. Mas é claro que vai depender do ambiente e o bom senso sempre deve prevalecer. Em empresas menos convencionais, na visão de alguns especialistas, até vale usar um adereço discreto que denote a crença ou uma pequena imagem na mesa (se ela for usada somente por uma pessoa).
A vendedora Luciana Pereira conta que trabalhou em uma loja de roupas para crianças na qual a gerente fazia questão de manifestar-se e falar até mesmo aos clientes sobre as condutas que condiziam ou não com o que ela acreditava. Isso gerou grande desconforto para toda a equipe e, claro, para os clientes que começaram a não gostar. Tempos depois a gerente foi demitida.
Na hora de contratar, empresas devem ser flexíveis e aceitar as diferenças. O respeito deve prevalecer também entre os profissionais. O ideal é conversar com o chefe ao iniciar na empresa e avisar sobre horários, roupas e outros costumes que possam intervir de alguma forma no trabalho.
Por Lívany Salles
5 cursos na área da beleza para quem quer empreender!
Ministro norueguês se demite do cargo por carreira da esposa
Ser demitida foi a melhor coisa que me aconteceu
Conheça a primeira mulher a narrar um gol de Copa do Mundo
10 hábitos de sucesso para estudar para o ENEM a partir de agora
Piloto, mulher e mãe: os desafios e felicidades de ser comandante