No mercado de trabalho, a mulher ainda recebe menos, ainda que exercendo a mesma função que o homem. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais 2010 (RAIS), as mulheres ganham, em média, 17% menos do que os homens.
Segundo o consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, a diferença maior está no foco: as mulheres escolhem a segurança e a estabilidade, já os homens preferem o dinheiro e o status. Essa "moeda de troca" escolhida pelo profissional é que define sua remuneração, independente do sexo.
Participar de almoços e jantares de negócios; ser agressivo na busca de metas; reivindicar aumentos de salários; prospectar clientes; trabalhar nos finais de semana; cobrar resultados, cortar custos; viajar com frequência; fazer política para ser promovido. Essas são algumas das muitas atividades "extras" que fazem parte do dia a dia de executivos de empresas nacionais e multinacionais. Tarefas que podem ser exercidas pelas mulheres, mas que exigem um certo grau de dedicação a mais.
"Quem gosta mais de dinheiro, inconscientemente abrirá mão da segurança que significaria horários fixos, estabilidade, e, portanto, tempo para dedicar à família. As mulheres, em sua maioria, preferem trabalhos que lhes proporcionem mais segurança do que dinheiro. Não há uma opção melhor que a outra, apenas consequências".
E por ter uma sobrecarga muito maior do que os homens, é que "muitas mulheres tacitamente aceitam ganhar menos em troca de uma carreira que lhe dê mais segurança e flexibilidade para suas múltiplas jornadas", conclui o consultor.
Por Lívany Salles
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