Cada vez mais a medicina e demais ciências que se dedicam a melhorar a qualidade da vida humana reconhecem a importância dos cuidados complementares para o bem-estar do ser humano.
Educação Alimentar e Educação Financeira são duas das mais recentes e nobres aliadas do homem moderno. Enquanto a primeira relaciona-se com a saúde do corpo, a Educação Financeira está associada à tranquilidade do espírito e da cabeça e, claro, como diria Delfin Neto, do órgão mais sensível do corpo humano, o bolso.
Em quase todas pesquisas sobre qualidade de vida as pessoas apontam as preocupações com o dinheiro entre as que mais influenciam no seu nível de estresse. E o estresse, como apontam especialistas, é um dos fatores mais daninhos à saúde. Isso é possível ser evitado, ou pelo menos minimizado.
As doenças financeiras não têm origem genética, não se agravam com a idade e não estão associadas a sexo ou raça, mas são terríveis com quem não se previne e não busca tratamento.
A solução não está nos balcões de farmácia nem nos escritórios de consultores. O melhor caminho é a autodeterminação, a decisão de enfrentar o problema de frente. Muita determinação e alguma organização são fundamentais. Disciplina e planejamento ajudam a dar a volta por cima. Por fim, algum conhecimento sobre economia doméstica e finanças pessoais complementam o enxoval básico.
O melhor caminho é a Educação Financeira. Afastar os maus hábitos como o uso (abusivo) do cheque especial e do cartão de crédito, eliminar os crediários e todas as formas de endividamento que sugam parte da renda das pessoas que gastam fortunas no pagamento de juros e não conseguem guardar nenhum centavo para o seu futuro. Estabelecer um orçamento pessoal com limites para cada tipo de despesa, manter controle sobre fontes de receitas e despesas, buscar fontes alternativas de renda e aprender mais sobre investimentos complementarão as medidas iniciais para a grande virada.
Saber o que ajuda e o que prejudica a saúde financeira é tão importante como saber o que faz bem e o que faz mal para o corpo. Respeitar isso e criar bons hábitos contribuirá decisivamente para melhorar a saúde financeira da população. Por incrível que pareça, apesar de fartamente difundidos os malefícios, ainda há muita gente que fuma, que utiliza o limite rotativo do cartão de crédito, que não poupa para o futuro e que não tem previdência privada. Saúde financeira não é destino, é questão de escolha.
Álvaro Modernell é colunista de Finanças Pessoais do Vila Sucesso. Palestrante, consultor, autor de livros e sócio da Mais Ativos Educação Financeira, esse especialista te ajudará na tarefa de lidar com o dinheiro.5 dicas de educação financeira que vão te salvar no fim do mês
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