Ninguém nasce com o impulso de consumir a todo momento. Fazer compras acaba se tornando uma forma compensatória para lidar com frustrações e ansiedade. O ato de comprar traz uma sensação de conforto e redução da dor, mas por pouco tempo, que custará muito caro no futuro. "A pessoa em desequilíbrio e inconsciente do que está a fazer compra alguma coisa - seja desejada ou não - e tem seu momento de alívio, de satisfação", diz a consultora financeira Suyen Miranda.
Segundo a consultora, o compulsivo não precisa comprar algo novo todos os dias, mas sempre adquire coisas em momentos de desconforto emocional, muitas vezes sem que o produto tenha utilidade efetiva, ou mesmo se deixa iludir por promoções e outras formas de estímulo ao consumo projetando um futuro diferente, como que com a compra de um determinado bem algo novo fosse acontecer na vida, ou encerrar algum processo.
"É o caso comum da mulher frustrada que resolve comprar roupas novas para esquecer um amor antigo, ou com a desculpa de que daquele momento em diante fará melhores escolhas afetivas. Ambos processos decisórios podem acontecer, mas precisam vir de dentro para fora, e não o contrário, precisando do auxílio de roupas ou outros objetos", explica.
Algumas soluções práticas são apontadas por Suyen para minimizar o problema, mas jamais substituem um bom processo de autoconhecimento terapêutico:
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