Na hora do contratar um casamento religioso, os noivos têm liberdade para escolher o decorador e o fotógrafo que acharem mais apropriados, certo? Bem, não é sempre assim. Em algumas igrejas de São Paulo, o casal precisa contratar os fornecedores parceiros da instituição. Caso contrário, deve pagar multas bem salgadas ou procurar uma igreja mais flexível.
A tal venda casada, vista como ilegal pelo Procon, é comum entre as igrejas mais conceituadas da cidade. Segundo apuração da Agência Radioweb, na igreja São Luiz Gonzaga, por exemplo, o casal precisa pagar R$ 500, caso queira contratar um fotógrafo que não esteja na listinha indicada pela instituição religiosa. Na Nossa Senhora do Brasil não há taxa e nem permissão para contratação de outros profissionais.
E o abuso não para por aí. De acordo com a Arquidiocese de São Paulo, o valor pago para agendar a data da celebração do matrimônio não deveria ultrapassar um salário mínimo. Só que alguns casais chegam a desembolsar quantias que variam de R$ 2.000 a R$ 6.000.
A reportagem feita pela Agência Radioweb deixou o porta-voz da Arquidiocese de São Paulo, Padre Antonio Aparecido Pedreira, estarrecido. "As pessoas que aceitam isso deveriam ir ao Procon, ir à autoridade eclesiástica reclamar", disse.
Por Juliana Falcão (MBPress)
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