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A tradicional agitação das crianças pode deixar os pais de cabelo em pé quando a questão é a segurança. Tanto dentro como fora de casa, a atenção deve ser redobrada assim que os pequenos começarem a engatinhar.
O alerta é da pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, Sonia Liston. "Dependendo da idade, eles não conseguem avaliar os riscos que estão correndo, mas as pessoas próximas têm de tentar adotar táticas para diminuir sua frequência e gravidade."
No primeiro ano de vida, os acidentes de maior gravidade envolvem obstrução mecânica de vias aéreas por alimentos ou pequenos objetos deixados ao alcance das crianças. "Na maioria das vezes, as ocorrências são registradas nas dependências da própria casa, na casa de vizinhos ou de familiares, seguida pelas escolas e parques", analisa Sonia.
Já crianças maiores costumam se acidentar longe de casa. Nesse caso, as ocorrências mais comuns são afogamentos em piscinas, rios ou mar, queimaduras e intoxicações por produtos perigosos ou medicamentos.
Para prevenir os problemas, a indicação da médica é alertar adolescentes e crianças dos perigos, de acordo com cada faixa etária e grau de compreensão. "Caso ocorra o acidente e, a menos que esse não represente nenhum dano à integridade física, o socorro médico mais próximo deve ser buscado o mais rapidamente possível." Posteriormente, se as sequelas psicológicas surgirem, a ajuda com os profissionais específicos devem ser procurada. Veja dez dicas da especialista:
1- Evite brinquedos com botões, olhos ou enchimentos facilmente removíveis;
2- Nunca deixar a criança sozinha em cima de qualquer móvel;
3- Baixe o estrado do berço em altura segura para que o bebê não possa escalar ou debruçar;
4- Verifique a segurança dos brinquedos e a indicação de idade nas embalagens dos mesmos;
5- Instale proteção nas escadas, janelas, sacadas e terraços;
6- Evite o acesso à cozinha e área e serviço, onde mais comumente ocorrem os acidentes com queimaduras e intoxicações;
7- Utilize calçados confortáveis e antiderrapantes;
8- Não estimule o uso de medicamentos;
9- Nunca deixe crianças sozinhas em piscinas, clubes, rios ou mar. Utilize equipamentos de segurança;
10- Mantenha as embalagens originais dos produtos e, em caso de acidentes com esses, leve a embalagem com a criança para o atendimento de emergência para facilitar a identificação de componentes.
Por Vila Mulher
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