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Por mais cuidadosos que os pais sejam, é quase inevitável que pequenos acidentes aconteçam na rotina das crianças, causando ferimentos, pequenos cortes e arranhões. É comum encontrar curativos espalhados por diferentes partes do corpo, consequência das brincadeiras e das atividades agitadas que fazem parte do dia a dia dos pequenos.
Para prevenir doenças e infecções nos machucados, o Dr. Ayrton De Magistris, doutor em patofisiologia, preocupados com o bem estar das crianças, ressalta a importância da higienização correta e as principais medidas que devem ser tomadas para facilitar a cicatrização e evitar infecções no local da ferida.
Tipo e gravidade do machucado
A primeira atitude é verificar a gravidade do machucado, levando em consideração seu tamanho e profundidade, para definir se o tratamento pode ser realizado em casa sem maiores complicações ou se é um caso mais sério, que necessita de cuidados médicos.
Os diferentes tipos de machucados podem ser identificados com base no agente causador de cada um deles: objetos afiados, pontiagudos e lâminas geralmente provocam cortes (que são considerados mais graves de acordo com sua profundidade); já traumas mecânicos como, por exemplo, quedas e esbarrões, resultam em escoriações e arranhões (em que ocorre a perda de uma área da pele e o sangue surge na forma de pequenas gotas sobre a superfície lesada).
Higienização
Em ferimentos superficiais, como cortes leves, arranhões e escoriações, é importante realizar a limpeza com bastante água corrente e sabão neutro e, em seguida, secar a região com o uso de discos de algodões, que são compactos e não soltam pelos.
Se o sangramento persistir, pode-se utilizar hastes flexíveis com movimentos suaves de compressão para controlá-lo. Normalmente, nesses casos, a cicatrização se inicia e forma-se uma "casquinha" sobre a ferida que deve ser preservada, para manter o ferimento fechado e isolado do meio ambiente.
No entanto, quando o machucado é mais profundo e o sangramento mais abundante, recomenda-se remover possíveis fragmentos e a sujeira rapidamente, comprimir o local para estancar o sangue e encaminhar o ferido para uma unidade de atendimento de emergência.
Proteção e cicatrização
Em ferimentos expostos, em que se observa vermelhidão e cortes pequenos ainda abertos, o uso de curativos são altamente recomendados para proteger a região de esbarrar ou bater em objetos - o que poderia reabrir a ferida e causar um novo sangramento - e, principalmente, de micro-organismos que podem ocasionar infecções.
Além disso, os curativos proporcionam um ambiente favorável para a cicatrização, já que possuem estrutura que ajuda a absorver possíveis líquidos liberados pelo ferimento, mantendo-o limpo e seco, diminuindo também o risco de contaminações externas.
O Dr. Ayrton também ressalta a importância de se atentar à hora certa de trocar os curativos: é importante observar se as pontas ou as bordas não estão descolando ou se ele não está sujo.
Com exceção dessas situações, a troca pode ser realizada uma vez ao dia, por exemplo, na hora do banho, em que a limpeza do ferimento será mais eficaz.
Por Vila Mulher
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