Desde o Estatuto da Criança e do Adolescente, que sem dúvida trouxe benefícios para nossas crianças, todo cuidado virou pouco no trato com os pequenos. Visando minimizar os maus tratos sofridos por algumas crianças, generalizou-se o não as palmadas e aos castigos usados na educação dos filhos.
Nas escolas, e até em alguns lares, usou-se o termo “colocar para pensar” como substituto do castigo, que só tem coerência se a criança realmente tem consciência do que fez e o tempo de “pensar” condiz com sua idade.
Mas será que apenas pensando, as crianças estarão educadas e preparadas para a vida no futuro? Será que aquelas palmadinhas eram tão maléficas assim? E castigos, traumatizam?
Apesar da mesma criação e dos mesmos pais, irmãos são sempre diferentes, na idade, nas amizades e em gerações, o que faz com que a forma de educar muitas vezes tenha que ser diferente. Algumas crianças pedem palmadas, outras nos entendem pelo olhar, a maioria precisa de castigos de privações para realmente refletirem sobre seus erros.
Só o tempo e a convivência ensinarão aos pais qual a melhor forma de lidar com seus filhos, de acordo com a personalidade deles e os anseios dos pais, mas com certeza todos os tipos de pais esperam que seus filhos sejam educados, dóceis e obedientes! Vale errar, o que não vale é deixar de tentar!
Michelle Maneira é pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia e especialização em tecnologias educacionais, professora de educação infantil da rede pública.As consequências de calar os filhos com recompensas imediatas
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