Foto: Kevin Dodge/Corbis
Os mais velhos sabiamente já diziam: não se dá as costas para as crianças e nem para o mar. Basta um segundo de distração e a onda "engole" a gente. Como estamos no verão, época em que piscinas e praias ficam lotadas, os pais devem ficar atentos para livrar as crianças do risco de afogamentos.
De acordo com a ONG Criança Segura, o afogamento infantil é a segunda causa de morte entre crianças de 1 a 14 anos. O trânsito lidera a lista. Levantamento feito pela entidade, com base em números do SUS, concluiu que 103 crianças foram hospitalizadas por afogamento de Janeiro a Agosto de 2013, sendo que 48 delas tinham de um a quatro anos. A piscina lidera os tipos de afogamento.
Em entrevista ao blog "Maternar", Lia Gonsales, coordenadora de mobilização da ONG Criança Segura, alertou que o afogamento de uma criança não se dá apenas em piscinas, mares e rios. Baldes, bacias, banheiras e vaso sanitário também são perigosos. "Bastam três dedos de água para uma criança pequena (de até quatro anos) se afogar."
Lia explica que os afogamentos domésticos acontecem porque a cabeça é a parte mais pesada do corpo da criança e eles ainda não têm habilidade para levantá-la com rapidez para se livrar do perigo. E os adolescentes acabam se afogando porque se acham independentes. "Não é recomendável que a criança ou jovem fique sozinho na água. É preciso orientá-los e alertá-los sobre o risco de certas brincadeiras, pois ainda não têm noção do perigo."
Em geral, o afogamento ocorre por conta da asfixia. A pessoa aspira líquido e obstrui as vias aéreas. Neste caso a morte pode ocorrer em até cinco minutos. Essa asfixia pode se dar por laringoespasmo, que é quando a pessoa que está se afogando prende a respiração e começa a se debater. Sem conseguir ficar mais tempo sem respirar, ao tomar fôlego, ela aspira muita água involuntariamente, encharcando os pulmões.
Por Juliana Falcão (MBPress)
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