O verão pede uma série de cuidados. Caso contrário, podemos sentir na pele, literalmente, seus efeitos. Com as crianças, esses cuidados devem ser ainda maiores, já que a pele delas não está tão preparada para abusos. Algumas doenças podem ser extremamente incômodas e acabar com seu verão.
O dermatologista Maurício Sato, do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, Paraná, explica que queimaduras solares e acidentes com animais marinhos são muito comuns no verão com relação às crianças. Micoses, bichos geográficos, alergias a picadas de insetos também podem machucar a pele dos pequenos.
As queimaduras são obviamente causadas devido à má exposição ao sol. Os problemas envolvendo animais marinhos apresentam sintomas semelhantes a da queimadura, como vermelhidão, a formação de bolhas e a sensação de ardência.
No caso de micoses, Maurício alerta os pais para os sintomas. “Ocorre formação de manchas claras ou escuras, distribuídas no dorso e tórax, com descamação fina na superfície”. Ele completa dizendo que não existe contágio, nesse caso. “Não existe transmissão inter humana. O que ocorre é um aumento na população de fungos que habitam naturalmente a pele devido ao suor, gerando uma inflamação na pele”.
Ele alerta que o bicho geográfico é transmitido por larvas de fezes de animais como cães e gatos e as lesões, neste caso, são lineares, avermelhadas, migratórias e coçam muito.
Na praia, a pele vira alvo para picadas de insetos e crianças com rinite alérgica têm maior chance de desenvolver feridas e coceira. Outra inimiga é a verruga, resultado de infecções da pele causadas por vírus e que contaminam a pele, principalmente em pés e mãos.
Existem maneiras bem simples, porém eficazes, de tratar essas armadilhas do verão. Para prevenir queimaduras o correto é aplicar o filtro solar a cada duas horas, lembrando que o suor em excesso e banhos de mar ou piscina retiram o protetor.
Se perceber a existência de animais marinhos, como água viva, não deixe que seu filho tome banho de mar. Se mesmo assim houver exposição, retire o bicho com um palito ou bastões de algodão e lave o local com vinagre ou até mesmo água do mar. Procure atendimento médico imediatamente após o ocorrido.
Caso apareçam micoses e verrugas, Maurício alerta para que se mantenha e pele seca e use roupas de algodão, evitando assim o acúmulo de suor.
Uma maneira eficiente de prevenir picadas de insetos é usar velas de citronela no ambiente, repelentes para uso infantil e telas nas janelas. Para tratar de casos mais sérios é indicado procurar atendimento médico, que provavelmente vai recomendar tratamento oral ou pomadas. Vale lembrar que prescrições médicas só podem ser feitas por profissionais.
Por Cínthya Dávila (MBPress)
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