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De acordo com o educador João Batista Araujo e Oliveira, autor de "A Escola Vista por Dentro", três lições de vida são importantes para as pessoas:
1) amadurecer, ter autocontrole e dominar os impulsos; 2) conviver com os semelhantes e 3) aprender que o esforço vale mais que a inteligência. Por incrível que pareça, esses valores não são conquistados apenas dentro da escola. A vida tem muito a ensinar, e seus filhos precisam estar preparados!
Apesar de propiciar a socialização do aluno com os coleguinhas e professores, a escola tem como objetivo principal desenvolver as capacidades cognitivas e intelectuais. A psicóloga infantil Maria Eduarda Vasselai explica: "A inteligência formal enfatiza aspectos como memória e resolução de problemas, enquanto o que aprendemos durante a vida diz respeito às experiências que adquirimos, nossa capacidade de perceber as emoções, autocontrole, persistência e habilidade em relacionamentos interpessoais".
Para as crianças terem um aprendizado completo é necessário que os pais e seus educadores os ajudem a gerir seus próprios ímpetos. "Com esse direcionamento, os pequenos ganham confiança em suas capacidades pessoais e intelectuais, relacionam-se corretamente e se tornam motivados a explorar e conhecer coisas novas", afirma Vasselai.
Fabíola Regina Santos, psicóloga especialista em crianças, adolescentes e famílias, explica por que o papel dos pais é fundamental: "Quando são mais participativos e assumem este papel, os pais fazem com que os filhos entendam que existe incentivo. Estas medidas acentuam as características importantes para a interação desta criança na sociedade de modo colaborativo", explica ela.
Não é na lousa que amadurecemos, adquirimos autocontrole e aprendemos a dominar os impulsos, mas esse aprendizado vem, sim, desde a escola. O convívio com os semelhantes durante a educação formal também é uma capacidade adquirida para toda a vida. Por esse motivo, o auxílio dos profissionais de ensino é fundamental - principalmente porque, às vezes, eles passam mais tempo com as crianças do que as próprias mães.
Por Juliany Bernardo (MBPress)
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