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Nada deve acabar com o sonho de uma mulher ser mãe. Se situações impedem da gestação acontecer de forma natural, é importante buscar orientação de um especialista para encontrar para que a fecundação aconteça. É bastante comum o público leigo confundir as duas técnicas de fertilização (In Vitro e Intrauterina), até considerá-las iguais. É importante ressaltar que são procedimentos distintos.
Fertilização in vitro:
O procedimento realizado em laboratório costuma ser indicado em diagnósticos mais complexos de infertilidade. "Este é um método feito em laboratório que exige ovulação induzida por meio de injeções hormonais. Todo o procedimento é realizado em laboratório", comenta o ginecologista Joji Ueno, Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da USP.
É fundamental obter a produção de óvulos saudáveis para a fecundação. Depois estes óvulos são selecionados para serem fertilizados com o espermatozoide. "Dois embriões serão inseridos no útero da paciente, após 72 horas dessa fertilização, sendo que este procedimento é observado continuamente", explica o ginecologista.
Há um risco estimado em 20% de essa paciente ter uma gestação gemelar, mas o sucesso de todo procedimento depende diretamente da saúde e faixa etária de cada mulher. "Pacientes com até 34 anos de idade costumam apresentar ótimas chances de engravidar com a fertilização in vitro. A média é de 90% de sucesso", diz Ueno.
Fertilização intrauterina
Método indicado às pacientes que não ovulam regularmente ou já tenha apresentado algum distúrbio na região reprodutora, como tumores, obstrução nas trompas uterinas e casos de muco cervical hostil aos espermatozoides. Este processo também tem início com uma ovulação induzida, por meio de injeções hormonais.
"A diferença é que os óvulos são fecundados com o espermatozoide do parceiro, por meio vaginal, sendo realizado um monitoramento ultrassonográfico", detalha o médico. Ao contrário da fecundação in vitro em que o procedimento é realizado, inicialmente, em laboratório, neste caso todo o processo ocorre dentro do corpo da mulher, sem que a fecundação aconteça fora do útero. "Este tipo de método exige que as trompas sejam permeáveis para que o resultado possa ser alcançado", acrescenta Ueno.
Método, resultado e custo diferenciados, por isso vale uma conversa com o especialista para sanar todas as dúvidas. A única semelhança é a de que, ambas, são bastante seguras quando realizadas em clínica especializada e por um profissional habilitado.
Por Vila Mulher
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