Muito samba, alegria, paquera, cerveja e pouca roupa. Tudo isso está presente no carnaval. Beijo na boca, então, nem se fala. E no meio da folia, muitos homens e mulheres podem contrair alguns males já conhecidos como gengivite, herpes ou mononucleose.
Conforme o médico Rafael Sani Simões, a mononucleose causa fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Simões explica que ela é transmitida pelo vírus Epstein-Barr (VEB). Depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com o vírus para sempre no organismo.
Foi o que aconteceu com Fernanda*, 23 anos, depois de beijar 12 homens numa mesma noite no Carnaval em Diamantina (MG). O que parecia perfeito virou desespero. “Depois de uma semana, eu estava sem fome e com muita sonolência, além de muita febre. Fiquei três semanas de cama me recuperando”, diz.
Já Ricardo José Pereira, 21 anos, ficou três semanas sem sair de casa por ter beijado 29 meninas em três dias. “Apostei com os meus amigos quem ficava com mais meninas. Mas, em nenhum momento pensamos na higiene. Conclusão: tive dor de cabeça, tosse, perda de apetite e muito sono”, afirma.
Tratamento
Conforme Simões não há medicamentos específicos contra a mononucleose. “O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos e antiinflamatórios e repouso”. Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que fígado e baço voltem ao normal.
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