Os adventos da modernidade são fundamentais para as mulheres. Imagine se não existissem tinturas de cabelo, cirurgia plástica, aparelhos de ginástica e telefone celular. A vida feminina seria bem complicada.
Porém, a modernidade e a globalização também causam alguns problemas, como o distanciamento físico entre os seres humanos. Devido à agilidade dos meios de comunicação no século XXI, o contato “ao vivo” com outras pessoas diminuiu nos últimos anos e tende a cair ainda mais. Tudo isso porque é mais rápido fazer uma ligação ou enviar um e-mail a um amigo, por exemplo, do que encontrá-lo.
No livro “Amor Líquido”, o sociólogo Zygmunt Bauman analisa o que torna as relações humanas altamente vulneráveis e as conseqüências desse processo, entre elas, a insegurança.
Nos relacionamentos entre homem e mulher, essa modernização também apresenta grandes reflexos. Atualmente, os namoros tendem a durar menos. Poucos acreditam no verdadeiro amor, no “felizes para sempre”. “Essa vulnerabilidade é conseqüência dos efeitos do espírito de nosso tempo, marcado pela velocidade, pressa, impaciência e muita ocupação. O vínculo amoroso exige paciência e tolerância à frustração, ao mesmo tempo em que limita a liberdade extravagante do indivíduo, a liberdade extra do sujeito vagante”, explica o psicanalista Paulo Sternick, do Rio de Janeiro.
Geralmente a mulher conhece um rapaz, sai com ele algumas vezes e o “eu te amo” já está no ar. Mas quando ela realmente o conhece e dá de cara com seus defeitos, os desentendimentos surgem e é mais fácil tirá-lo da sua vida do que tentar se adaptar. Nessa hora, a frase “eu não vou mudar” é comumente falada. Mas como deixar o parceiro com o mínimo de dor e recordações? Basta deletar o orkut, bloquear e-mail, messenger e pronto. Desta forma, os problemas estão parcialmente resolvidos.
“O mundo de oportunidades quase infinitas aumentou a insegurança e a desconfiança. Muitas pessoas, especialmente as mais jovens, evitam vínculos estáveis e consistentes com medo de sofrerem amargas decepções. Vivemos em uma cultura do cinismo, da falta de ética, da deslealdade e da traição. Os valores foram arrastados pelas ondas da sociedade digital”, explica Sternick.
Fonte - MBPress
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