Chega uma hora que não faz sentido cada um ficar no seu canto. Um ama o outro, tem interesses em comum e querem construir uma história juntos. Mas daí a marcar a data do casamento é um passo bem grande, e como!
Por mais que a mulherada negue de pé junto que não se importa em virar aquela titia solteirona, no fundo todas nós sonhamos com o grande dia. Parte da culpa vem das nossas mães e avós. Ainda hoje muitas famílias têm até o enxoval pronto antes mesmo de a filha ter um namorado à vista.
Talvez por isso a gente acabe sempre tomando as rédeas nessa decisão. É o que acontece com a advogada Cristina Santos. Após quatro anos de namoro, ela pretendia marcar o casório, mas não sentia muito empenho do namorado. Jorge Castro mora em Juiz de Fora e ela na capital mineira. Cristina já está com uma boa estabilidade financeira, afinal, é promotora há dois anos. O mesmo não acontece com ele, que acabou de passar em um concurso público e espera ser chamado para assumir o cargo em uma cidade próxima de Belo Horizonte.
Com o passar do namoro, a relação tinha esfriado e o assunto foi sendo deixado de lado. “Não estava agüentando esse chove não molha, tem uma hora que a gente quer assumir um compromisso e pensar em ter filhos. Estou com 29 anos, o tempo passa e as chances de ficar grávida diminuem”, desabafa.
Cansada da situação, ela resolveu acabar definitivamente com o relacionamento. Achava que Jorge não gostava dela ao ponto de casar. Mas ela também tinha lá as suas dúvidas. “Não sabia se ele era o homem certo, onde nós iríamos morar. Ele sempre queria ficar em casa vendo filme, o que me incomodava muito. Parecíamos dois velhos. Se isso acontecia na época de namoro, imagine quando casados?”
Jorge ficou desesperado com a notícia e começou a procurá-la constantemente. “Acho que ele acordou para a vida. Essa atitude serviu para ele provar que ele gosta de mim. Hoje, nós saímos mais, nos divertimos, estamos fazendo planos e até já marcamos a data da festa, há quatro meses nada disso acontecia”, conta. Claro que aquela pulga atrás da orelha ainda persiste, mas que graça teria se a gente pudesse prever o futuro, não é?
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Por Juliana Lopes
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