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O Vila Dois gosta de dar dicas de boas leituras sobre relacionamento, erotismo e sexo. Entrevistamos Ana Ferreira, autora do livro “Amadora”, que contou sobre seu inventário amoroso e sobre a personagem movida pelo sentimento e entregue às paixões.
“Cenas de sexo foram inevitáveis e conseqüentes. O que seria de ‘Lolita’ ou ‘Travessuras da Menina Má' sem as cenas picantes? A intenção não é polemizar e, sim, contar uma boa história de amor. Sexo faz parte”, conta a escritora.
O texto é narrado em primeira pessoa. O que é realidade e ficção em "Amadora"?
“Amadora” é narrado em primeira pessoa porque era a voz que eu dominava enquanto dramaturga. Eu já havia escrito três peças de teatro e encarei meu primeiro livro como um longo monólogo. Quanto ao que há de realidade e ficção em “Amadora”, digo que é tudo real na minha imaginação. E adianto que autobiografia é a coisa mais pretensiosa que eu poderia escrever. Sou ficcionista, em suma.
Ana Ferreira (foto acervo pessoal)
Quando o assunto é erotismo, você percebe que ele ainda é tabu?
O tabu quanto ao tema já era. Erotismo é recorrente na literatura e, descrever uma boa cena de sexo é sempre um desafio ao autor. Mas não sei a exata diferença entre erotismo e pornografia. A meu ver, erotismo sugere, pornografia escancara.
Como vê a relação da mulher com o tema?
Felizes são as mulheres modernas ocidentais que trabalham e gozam! Legal é ter preservativo na bolsa, poder dizer “como gosto de ser tocada”. É evidente que a relação da mulher com o erotismo se estreitou nas últimas décadas. Mas liberação feminina é ainda recente demais, há muito que se conquistar, falar e escrever.
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Por Sabrina Passos (MBPress)
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