Foto: Rede Globo / Raphael Dias
Cansada de ver sua novela sendo comparada à trama de "Avenida Brasil", Glória Perez conversou com Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, e não poupou palavras para defender "Salve Jorge" e as histórias que conta no horário das 21h.
"Comparar o Complexo do Alemão com o Divino é uma insanidade. Não se compara subúrbio com favela", ensina Glória. "Vida de subúrbio é cadeira na calçada, venda do vizinho. A carta chega à sua casa. Na favela, carteiro não sobe. É isso que retrato."
Satisfeita com o desempenho de Nanda Costa, intérprete de Morena, protagonista da novela, a autora diz que as críticas à personagem se devem ao preconceito que o público tem contra as meninas da favela. "Elas não são periguetes. Na favela, essa maneira de vestir não está atrelada a um comportamento como no asfalto", defende, alegando que as moradoras do Complexo do Alemão têm seu próprio estilo.
Glória garante ainda que Nanda Costa é a personagem que ela imaginou. "Morena é exatamente uma menina do Alemão. Isso assusta. Brasileiro é preconceituoso". Ela lembra que, na novela, a personagem dona Áurea (Suzana Faini), mãe do Théo (Rodrigo Lombardi), expressa bem a rejeição do público, pelo fato de não aceitar Morena como nora. "Compreendo as reações. O espelho incomoda", alfineta.
Por Juliana Falcão (MBPress)
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