Ao longo das Olimpíadas as mulheres fizeram história. Quem começou a trajetória das atletas foi a tenista britânica Charlotte Cooper, nos jogos de Paris, isso em 1900. Apesar da participação delas aumentar a cada Olimpíada, questões políticas e religiosas ainda persistem e são um empecilho em busca de uma medalha.
Mesmo assim, elas dão a volta por cima. Por causa da Segunda Guerra Mundial, a velocista holandesa Francina "Fanny" Elsje Blankers-Koen, a melhor da Europa, ficou afastada dos jogos e só conseguiu retornar com 30 anos, quando já era mãe de dois filhos, nas Olimpíadas de Londres (1948). Na época, ela recebeu o título de “Mamãe Maravilha” e não foi à toa. Ela voltou para casa com nada menos que quatro medalhas de ouro. É mole? Depois dessa só a nadadora Dara Torres, mãe com 41 anos que conseguiu ganhar medalhas em cinco edições dos jogos, isso inclui a de prata em Pequim.
O mundo conferiu outro exemplo de superação durante a primeira maratona feminina da história, isso em Los Angeles, em 1984. Mesmo exausta de calor, a maratonista Gabriele Andersen-Scheiss conseguiu completar a prova. Assim que cruzou a linha de chegada, ela desabou e foi atendida pelos médicos.
As japonesas também mostraram que são duras na queda. Durante as Olimpíadas de Tokyo (1964), a seleção de vôlei feminino dividiu os treinos com o trabalho de operária. Elas ficavam nas fábricas das sete da manhã às três da tarde. E depois das quatro treinavam na quadra até a meia noite. Tempo para se divertir? Nenhum. O mais curioso dessa história é que após ganharem a medalha de ouro, o imperador do pediu ao povo para ajudá-las a encontrar a cara metade. Pelo menos isso, não é?
Nessas Olimpíadas, as mulçumanas começam a ganhar espaço. E provam que as mulheres que seguem os preceitos islâmicos não precisam desistir da sua cultura para praticar esportes. Mesmo com pouco incentivo financeiro e poucos centros de treinamento, elas ainda conseguem uma vaga.
Elas também vão atrás de trajes esportivos que se adéquam a sua cultura. A velocista Ruqaya Al Ghasara, do Bahrein, disputa com um uniforme feito sob medida pela empresa Nike Shaimaa El Gammal, esgrimista egípcia, vai usar o famoso véu islâmico (hijab) durante a competição. Seis atletas do Egito, três do Irã e uma do Afeganistão competirão com cabeças cobertas. As iranianas vão participar das provas de remo, taekewndo e tiro com arco com as cabeças cobertas. E o Afeganistão tem como representante a velocista Robina Muqimyar.
Por Juliana Lopes
Pai de Meghan Markle diz que ela está apavorada com a vida de realeza
Os jogadores mais gatos da Copa do Mundo 2018
10 coisas que Meghan Markle não pode fazer por ter casado com Harry
Os 10 atores mais gatos da novela 'Segundo Sol' + Instagram de todos!
5 novidades para esperar de "Segundo Sol", nova novela das nove
Met Gala 2018: todos os looks e novidades do Baile do Met