Linha BEN, do designer Leandro Benites e roupas da marca Trendt, de Renan Serrano.
Afinal, o que define se uma roupa é masculina ou feminina? Desde a infância fomos acostumados a vestir somente as roupas que representam nosso gênero de nascimento, geralmente com delicadeza para as mulheres e sobriedade para os homens.
A questão é que nem sempre as pessoas se identificam com a moda que é imposta pela sociedade. Cresce cada dia mais o número de pessoas que procuram roupas sem gênero para expressarem de forma mais neutra como se sentem sem necessariamente ter de escolher o que é considerado "masculino" ou "feminino".
Se interessou? Veja a seguir looks e marcas agêneros:
A marca Baby Teith, tem uma série de peças unissex para os pequenos aproveitarem o melhor da infância. Ela foi criada pela designer Tiffe Fermaint após ela se frustrar ao entrar nas lojas de roupas para crianças e só encontrar roupas cor-de-rosa e com motivos de princesa para a menina.
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No Brasil a marca Marré deci, da profissional de marketing Marina Ribeiro, comercializa roupas infantis sem gênero. Com frases como "Princesa, não! Pode me chamar de presidente" e "Eu brinco com o que eu quiser" a marca faz sucesso entre os pais pelo respeito ao direito de ser criança.
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Já para nós, adultos, a marca da apresentadora e comediante americana Ellen DeGeneres pode ser tida como uma referência. Com o nome de "ED" a marca traz camisetas, blazers, jaquetas e suéteres sem gênero definido. "Estamos aprendendo muito sobre gênero, sexualidade e fluidez, e eu acho que isso tem de se misturar e espalhar para o mundo da moda", contou a apresentadora ao Refinery 29.
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Outra marca que promete dar o que falar é a "Beira", criada pela estilista Livia Campos. Com roupas básicas mas cheias de detalhes na parte de dentro, a marca está no limite do que seria para homens ou para mulheres.
"Até a metade do projeto, defini a coleção como unissex, mas não gosto desse termo. Prefiro plurissex ou muito sex" disse ela ao O Globo.
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E engana-se quem pensa que as peças agênero estão restritas às marcas que foram feitas com esta proposta. Por conta da ascensão das discussões sobre androginia a falta de gênero esteve presente nos principais desfiles do ano passado, sobretudo para o público mais sofisticado.
Vale lembrar que usar roupas agênero não interfere na sua orientação sexual. Trata-se de expressão, autoconhecimento e desprendimento.
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