Desfiles ADD, TudiCofusi e Purpure. Fotos/Paulo Reis
Peças mutantes e com deformações abriram o segundo dia da Casa de Criadores. A fim de lembrar o conceito de mudança e adaptação que se vive hoje, o desfile da TudiCofusi, formada pela estilista Alexandra Fernandes e as designers Stella Fernandes, Keila Akemi e Marcia Higuchi, misturou cores frias e quentes, indo do branco, bege e azul ao verde cítrico, laranja e vermelho.
Destaque para a combinação de biquíni e casaco com shape de inverno e tecido levinho. “Nossa coleção é uma resposta ao aquecimento global, causa da inversão das estações e de fenômenos como o El Niño, o efeito estufa, e a sensação de ter o Polo Norte em Salvador!”.
Sem se importar com épocas ou temas, o estilista e surfista o verão Faissal Makhoul, da Attention Deaf Disorder (ADD), preferiu falar da sua relação com o mar e a natureza. “Tudo começou com um bate volta para o Guarujá, quando presenciei um fim de tarde fantástico. A cartela de cores foi inspirada nas cores que se foram no pôr-do-sol e tonalidades do céu em um dia nublado”. Por isso é marcada em tons que vão do cinza ao lilás, do vermelho incandescente ao amarelo.
A Purpure, marca beachwear, preferiu brincar com o passado e o futuro e fugir dos temas mais tropicias já bastante usados em biquínis e maiôs. Nesta segunda vez no evento, a coleção foi inspirada no futurismo kitch dos anos 80, que é fácil de ser observado com elementos como Black Tie e Pierre Cardin. O verão 2010 dos estilistas Weider Silveiro e Mark Greiner tem formas angulosas e estruturadas nas peças e se inspirou nas musas da época como Grace Jones, Jerry Hall e Bianca Jagger.
Rober Doganani, Geraldo Couto e Prints I like. Fotos/Paulo Reis
Assim como a Purpure, Geraldo Couto também preferiu sair do comum. Nada de branco nos seus vestidos de noivas. O desfile de estreia no evento trouxe tons vermelhos e o preto, inspirados na vida e obra de Dalida, cantora egípcia de origem italiana que fez carreira na França.
“Ela representa uma releitura dos glamorosos e grandes vestidos usados por ela. Destaque para as peças com cortes assimétricos, com silhueta marcada e bem definida”, explica Geraldo, que elege o vestido preto com acabamento em prata e zircônia como uma de suas principais apostas para a estação.
Como o próprio nome diz, a Prints I Like prioriza as estampas. Desta vez, a etilista Luisa Aguiar fez todas elas à mão, sem auxílio de computador, com guache, lápis HB, giz de cera e até colagens de fotos de revistas, com paisagens que remetem ao verão, entre elas, bosques floridos e desertos amarelos. Rober Doganani encerrou a noite com roupas tecnológicas: muito brilho e estruturas geométricas, justas e sexy, roupas de festa para quem gosta de ousar mais.
Por Juliana Lopes
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