foto: Dreamsite
Quem disse comer na rua é sinônimo de "se alimentar mal"? É claro que existem inúmeras opções nada saudáveis por aí, mas também existem alternativas para fugir desse mito. É possível fazer uma refeição balanceada e de qualidade com os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo. Como? Evitando alimentos gordurosos e optando por carnes magras (frango e peixe), frutas, leguminosas e hortaliças.
Outro fator importante é em relação a bebida e a sobremesa. O ideal é dar preferência ao suco, chá gelado ou água de coco, evitando refrigerantes. Já na hora da sobremesa, uma salada de frutas pode substituir os doces e a gelatina diet também é uma boa opção.
Se bater aquela vontade de comer um cachorro-quente, espetinho ou outras comidas comercializadas na rua, fique atenta a algumas recomendações:
- Preste atenção nas condições de higiene do local, no próprio alimento e de quem o está preparando;
- O lixo no local deve conter tampa para evitar contaminações;
- Todos os alimentos devem estar protegidos e não expostos ao ambiente;
- Cocada, milho cozido e tapioca sem recheio têm baixo risco de contaminação e podem ser preparados com antecedência, desde que fiquem bem armazenados;
- Alimentos como carnes, maionese, ovos, embutidos e queijos devem ficar sob refrigeração até o momento do consumo, pois são considerados de alto risco para a multiplicação de microorganismos;
- O manipulador deve usar luva e ter local para lavar as mãos sempre que necessário.
De acordo com especialistas, o segredo para manter a forma se alimentando na rua é fazer refeições leves e manter a rotina indicada de comer de três em três horas para que não se concentre a refeição no almoço. Levar lanches de casa é fundamental, como um sanduíche de pão integral com pastinha de atum (usar requeijão light para dar liga), queijo branco, peito de peru e fruta sempre, nada de comer biscoitinhos nos intervalos.
Por Livany Salles
Fonte: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)