Para que o ato sexual fique ainda mais intenso, casais usam de vários artifícios e fetiches. Um deles é a dança do colo, quando geralmente a mulher se insinua enquanto o homem está amarrado na cadeira com uma algema e os olhos vendados, conforme já explicou a nossa colunista Fátima Moura.
Mas há quem goste de ir além, experimentar outras sensações. Ficar amarrado ou imobilizado com algemas, cordas, fitas, enquanto o outro faz carícias, podendo ou não haver a penetração. A prática é conhecida como Bondage e está ligada ao Sadomadoquismo - quando um impõe uma agressão e o outro sofre fisicamente ou moralmente.
"O bondagismo associa-se a prática do sadomasoquismo. O fato de sentir prazer sexual e erótico em ser imobilizado produz o submeter-se ao desejo e ao poder da outra pessoa. Isto corresponde ao comportamento masoquista e exige uma parceria sexual complementar: alguém que sinta prazer em submeter o outro ao seu poder e desejo. A variação é tão grande que nem sempre o bondagismo parece ser uma ‘tortura’, para muitos descaracterizando o sadismo da ação de imposição", explica o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr, membro do Instituto Paulista de Sexualidade.
Portanto, segundo o psicólgo, nem sempre quando o outro está imobilizado significa que deve ser algo doloroso. Se o casal gosta de brincar desse jogo de sedução, ou seja, dominar e ser dominado, deve conversar para que nenhum dos dois tenha uma lesão. O acordo pode ser por meio de gestos e palavras, sempre avisando quando é a hora de parar.
Conforme Rodrigues, o bondagismo feito de forma saudável tem apenas finalidades eróticas, sem causar danos físicos ou emocionais a si mesmo ou aos outros. Isso implica em não atrapalhar o funcionamento saudável do corpo. "Um exemplo é o de estar com mãos e braços amarrados fortemente por mais de 30 minutos! A circulação adequada de sangue não pode ser prejudicada, portanto: olhe o tempo que está durando a brincadeira!", recomenda.
Mais do que isso, o psicólogo faz um alerta. "Os envolvidos no bondagismo precisam estabelecer uma confiança recíproca importante! Conhecerem-se individualmente e reciprocamente. Saber os limites de dor e de capacidades para suportar os incômodos produzidos pelas amarras".
Na busca pelo prazer, o casal usa vários caminhos durante o sexo. Há aqueles que tem a necessidade de experimentar algo a mais. Claro que falta coragem para muitos deles. Quando existe a vontade pode-se começar a prática, mas sem passar dos limites, pensando que sexo é sinônimo de felicidade.
Por Juliana Lopes
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