Sensual, sim, mas sem ser vulgar. Para entender melhor a diferença, o Vila Dois conversou com a sexóloga Carmen Janssen. “Sinto que muitas mulheres não sabem lidar com a sensualidade, porque ainda a confundem com vulgaridade. Elas têm muito medo do que os outros vão pensar. É importante ter segurança para saber distinguir uma coisa da outra e conseguir sentir-se à vontade consigo mesma. Por outro lado, há aquelas que por estarem copiando modelos, às vezes acabam exagerando”, comenta sexóloga.
Carmen diz que a falta de autoconfiança de muitas mulheres as impede de lidar melhor com a sensualidade. “Percebo que falta, às vezes, um senso crítico que as ajude a ter, pelo menos, algum controle sobre o que vêem e ouvem. Para complicar ainda mais, algumas pessoas sem nenhum embasamento científico, passam a vender produtos e ‘serviços’ que oferecem à mulher ‘receitas de sensualidade’. E sem ter conhecimento profundo no assunto, não consideram a individualidade de cada pessoa e acabam transmitindo informações que reforçam ainda mais a ditadura da beleza”, ressalta.
Em sua opinião, as mulheres que buscam os caminhos mais fáceis, ou seja, as receitas de sedução, não conseguem usar a inteligência sensual. “A sensualidade é a expressão da sua própria personalidade e sexualidade. Para lidar com ela sem conflitos, é necessário ter autoconhecimento e auto-estima”.
Professora de cursos de sedução, pompoarismo e palestrante, Carmen conhece várias histórias sobre relacionamentos. Mulheres preocupadas apenas em agradar o outro e que não sabem dizer “não” com medo de ser rejeitada. Diante disso, ela resolveu elaborar um curso sobre Inteligência Sensual, com a principal intenção de aumentar o sentimento de amor-próprio de cada mulher.
“Não é um show ou uma palestra motivacional, mas um espaço para reflexão e desenvolvimento de suas próprias qualidades. As participantes têm a oportunidade de fazer quatro testes: auto-estima, autoconhecimento (para refletirem sobre seus sentimentos, desejos e necessidades), timidez (marketing pessoal) e poder de sedução (avalia o comportamento sedutor) e recebem o resultado ali mesmo”. Conforme a sexóloga, é um feedback que reforça o que já está bom nelas e o que precisa ser modificado. “Sem reflexão, não tem desenvolvimento”.
As participantes, entre 40 mulheres, entendem melhor seus sentimentos e reais necessidades, e se interessam muito pelas dinâmicas, uma forma de desenvolver a sensualidade com mais segurança.
“Gostam quando abordo sobre a importância da intimidade e da comunicação sexual do casal, principalmente quando lembro que a sedução é uma arte que deve continuar a ser cultivada, mesmo depois da conquista”, finaliza.
Por Juliana Lopes
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