Foto: Divulgação
Há muito mistério a respeito da vida amorosa de mulheres muçulmanas. Muito se especula, porém sabemos pouco sobre a intimidade destas moças. Além disso, não há estudos ou pesquisadores que saibam mais sobre este assunto do que elas mesmas. Foi pensando em dividir as suas histórias com o mundo ocidental e minimizar o preconceito a respeito de seu povo que duas mulçumanas que vivem na América reuniram histórias e organizaram um livro.
A obra batizada de "Love, Inshallah: The Secret Love Lives of American Muslim Women" (Amor, se Alá quiser: A Vida Amorosa Secreta da Mulher Muçulmana Americana, em tradução livre) foi lançada, nos Estados Unidos. As organizadoras Ayesha Mattu e Nura Maznavi ouviram diversas histórias sobre amor e sexo contadas por muçulmanas e selecionaram 24 delas para comporem o livro, que pode ser encontrado no site Amazon.com por $10,85, equivalente a R$ 18,85.
A vontade de desmistificar o estereótipo de que as muçulmanas são oprimidas e que não têm voz em sua sociedade foi o que motivou as duas editoras a escreverem o livro. Em entrevista ao jornal americano "The New York Times", Nura Maznavi explicou o uso do termo "Inshallah" no título da obra, está é a palavra árabe para a expressão "Se Deus Quiser". "Capta a ideia de que todo mundo está procurando por amor", diz ela.
Histórias da vida real
Marisa Toledo Santanna*, 23 anos, decidiu modificar sua vida radicalmente para poder viver uma história de amor. Quando criança, a jovem teve como vizinhos uma família original do Egito que logo voltou ao seu país de origem. Aos 20 anos ela reencontrou pela internet Mohamed Atta, o caçula daquela família. Os dois passaram a se comunicar frequentemente e paixão foi inevitável. Em menos de dois anos, Marisa ficou noiva, se converteu à religião do amado e se mudou para o Egito. Infelizmente o casamento não completou seis meses.
Sobre a vida sexual dos muçulmanos, Marisa revela: "Eu procurei levar a nossa cultura para a nossa intimidade, não queria ter que me anular e fingir ser quem não sou. Antes de partir para me casar comprei algumas lingeries bem sensuais. Notei que ele se espantou com a minha iniciativa."
Talvez atitudes como essas tenham contribuído para o curto período de casamento. "Outra coisa que me incomodava era o entra e sai de parentes dele na nossa casa. Os pais e os irmãos dele moravam no mesmo prédio que nós, mais precisamente nos andares de baixo e de cima. Minha sogra tinha as chaves do meu apartamento, não tínhamos privacidade", se queixa Marisa.
Porém, ela conta que as mulheres mulçumanas não são tão reprimidas como é mostrado no ocidente. "Nós temos voz, sim", afirma. Embora o casamento não tenha dado certo, Marisa não abandonou a religião do ex-marido. A jovem não quis revelar os motivos do divórcio.
*A pedido da fonte sua identidade será preservada
Por Bianca de Souza (MBPress)
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